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segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

Na mira de um Cafajeste!

Eu estava no auge da minha adolescencia quando conhecí o Cafajeste (com "c" maiúsculo mesmo!), claro que eu só vim descobrir isto depois, até então ele era o príncipe encantado que sempre aparecia nos meus sonhos de bela adormecida, coisa bem típica da fase de adolescencia. Na época eu fazia um curso de idiomas, estudava uma lingua bem peculiar que era de interesse do Cafa e esta foi a desculpa para o começo da "amizade". Ele tinha umas dúvidas, que segundo ele, só eu poderia tirar... Tudo bem, começamos a estudar juntos, mas logo a real intenção dele veio à tona.

Morávamos em cidades diferentes, o que fazia com que o contato se limitasse a cartas e telefonemas e visitas esporádicas, na época o acesso ao mundo virtual ainda era muito restrito (Wow! Me senti velha agora!). Não demorou muito e tudo passou a ser muito constante e intenso a cada dia, e logo a anta aqui estava morrendo de amores pelo Cafajeste, jurando que ele iria me levar a algum paraíso construido em algum mundo encantado por aí... Ele parecia ser tão perfeito, me tratava como uma princesa, me enchia de "amor" e de atenção, era tão educado, tão esforçado, tão homem... era o pai que meus filhos mereciam ter! Pois é, cheguei mesmo a pensar em casamento com ele e acreditar em amor completamente verdadeiro.

Certo dia ele ligou pra mim, e como sempre me encheu de belas palavras de "amor", palavras que me deixavam a cada dia mais dependente de toda aquela situação. Explicou que naquela semana não teria como vir aqui me ver, mas que não deixava de pensar em mim e que eu era muito importante pra ele e coisa e tal e tal e coisa. Encerramos a ligação e eu fiquei aqui com o "borboletário" voando no estômago. O amor é lindo né?!

Naquele mesmo dia eu resolvi ligar pra ele, e não conseguindo manter contato pelo celular, resolví então ligar para aquele número que havia ficado na memoria do meu telefone. Ele sempre me ligava do celular dele, mas naquele dia ele tinha me ligado de um número residencial, inocentemente eu imaginei que aquele número poderia ser da casa dele e por questões que não me importavam, ele não havia me dado o tal número antes. Fui então na lista das ligações recebidas e liguei pro tal número:

- Alô! - uma voz feminina atendeu do outro lado -
- Alô!! É da casa de Fulano?! Eu gostaria de falar com ele....
- Não, aqui é da casa da namorada dele, ele acabou de sair, quer deixar algum recado?!
- Não, obrigada.

Pois é, o príncipe transformou-se em um sapo e o castelo de areia foi levado pelas ondas. Claro que ele veio com mil argumentações tentando me convencer que eu ainda era a Cinderela, mas pra mim, definitivamente o país das maravilhas tinha ficado no mundo de Walt Disney. Acabei o relacionamento, jurando a mim mesma que nunca mais queria ver aquele Cafajeste na minha vida, mal sabia que aquilo era apenas o começo de uma odisseia sem fim...

Curiosos?! Aguardem os próximos capítulos...

Black sheep


Estou certa que todas as mulheres ou pelo menos boa parte de nós já passou por experiências pouco agradáveis com o sexo oposto, eu sou a confirmação disso mesmo. Talvez por falta de experiência ou mesmo por pouca sabedoria em interpretar entrelinhas. A verdade é que ao longo dos tempos, ano após ano, vou tendo uma ou várias experiências inacreditáveis com os homens!
Ano passado, 2009, conheci um rapaz bastante interessante em um evento que fui. Ele estava na organização do evento recebendo as pessoas, foi bastante afável e a primeira impressão foi muito boa. Até ao momento tudo normal, nada fazia prever o que aconteceria.
No final do evento trocamos breves palavras e ele fez bastante esforço para ficar com o número do meu telefone. A verdade é que sabendo o que está sempre reservado para mim acabei dando uma desculpa para não dar o número no primeiro momento.
O tempo passou e eu tive tempo de conversar com outras pessoas que conhece o dito rapaz, fiz algumas perguntas de forma breve e pouco relacionada para que ninguém soubesse que estava investigando. Não queria correr o risco do rapaz acabar sabendo que fiz algumas perguntas sobre ele. Como não podia fazer muitas perguntas acabai obtendo pouca informação, mas o certo é que existia alguma coisa errada com ele porque só ouvia respostas como. 'Ah, fulano é meio complicado'. Fiquei em alerta e com mais certeza ainda que tinha feito bem em não dar o número de telefone.
No passado Sábado voltei a encontrar o rapaz, voltou a ser simpático e afável com a diferença que foi mais 'profissional' ou seja limitou-se a ser simpático porque estava trabalhando. Achei estranho porque a primeira vez que nos vimos ele havia sido bastante efusivo, mas também pensei que todo mundo tem direito ao seu dia não tão legal.
Desta vez não dei tanta sorte porque tinha pouca gente então a festa acabou mais cedo, no entanto não deixei de ter surpresas. No meio da festa, vejo uma criança correndo para os braços do tal rapaz. A mesma criança que ele segurava o dia que nos vimos pela primeira vez, eu já tinha achado muito estranho na primeira vez. No Sábado foi a gota de água que faltava para encher o meu copo. Como se ter uma criança nos braços não fosse o suficiente, ouço a criança dizer: 'Quero ir para o colo do pai' e sai correndo para o colo do dito rapaz.
Como ele percebeu que eu ouvi muito bem e já tinha identificado a mãe da criança não trocou mais palavra comigo, não disse se quer adeus quando fui embora.
Antes que alguém pense que fiquei de coração destroçado ou que tive um ataque porque ele foi um canalha. Apenas fiquei perplexa com a capacidade que os homens têm para ter esse tipo de comportamento, afinal ter um filho nos braços e mostrar interesse por uma mulher quando já se é casado além de revelar falta de carácter acaba por afastar as pessoas.
Para mim um homem que é casado e revela algum interesse por mim só me faz pensar uma coisa: 'Se ele faz isso com a mulher dele o que não fará comigo?'